terça-feira, 20 de novembro de 2012


IMPACTOS URBANOS

Dias mais quentes e ondas de calor, chuvas mais intensas, enchentes e tempestades devastadoras – esses são os efeitos das mudanças climáticas mais associadas às cidades, de acordo com o relatório Cities 2011  doCarbon Disclosure Project (CDP). Esse novo documento detalha como os governos municipais dos grandes centros urbanos mundiais – que participam do C40 Cities Climate Leadership Group  – lidam com as mudanças climáticas.

Aproximadamente todas as cidades do relatório do CDP consideram-se ameaçadas pelas mudanças climáticas, e 43% afirma que já estão sentindo os efeitos imediatos nas áreas urbanas. As implicações para a construção, a infraestrutura, o suprimento de energia e saúde pública são significantes.

Jacarta, quando foi atingida por enchentes em 2007, por exemplo, vivenciou uma perda financeira de US$ 879 milhões e mais de 200 mil refugiados. No Rio de Janeiro, as chuvas intensas em 2010 causaram estragos em estruturas e afetaram o saneamento básico, o transporte e as comunicações, além de disseminar doenças nas áreas alagadas. Nova Orleans ainda está lidando com os impactos do furacão Katrina e o elevado número de propriedades que ficaram danificadas.

E sobre os riscos futuros? Nova Orleans perderá partes significantes da cidade se as mudanças climáticas continuarem e o nível do mar subir. Em Carachi, no Paquistão, 60% dos habitantes vivem em favelas e não tem condições de suportar as ondas de calor. Em Lagos, na Nigéria, as mudanças climáticas poderão causar o deslocamento de residentes como resultado das inundações, escassez de água para consumo humano, acúmulos de resíduos e problemas de gestão na área de saúde e qualidade de vida.

Os riscos relacionados com as mudanças climáticas também vão desempenhar um papel importante nas decisões empresariais sobre as localizações de seus investimentos. Setenta e nove por cento das cidades que participam do CDP acreditam que os impactos físicos das alterações climáticas podem ameaçar, direta ou indiretamente, a capacidade de operação das empresas locais. Enquanto as cidades crescem, manter ambientes saudáveis para as pessoas e os negócios será cada vez mais importante.

O elevado número de cidades que estão demonstrando consciência dos perigos de impactos climáticos é um fator decisivo para a superação dos desafios ambientais. É somente a partir da conscientização, de suas vulnerabilidades ou de seus potenciais de produção energética sustentável, por exemplo, que as medidas de mitigação dos impactos ambientais podem ser efetivas. Vinte e três cidades informaram ao CDP que têm planos para aumentar a proteção dos cidadãos, empresas e infraestruturas contra mudanças climáticas extremas. 

Governos municipais são peças centrais no cenário de mudanças climáticas por várias razões. Eles são responsáveis por grandes quantidades de emissões de gases do efeito estufa (GEE). Suas populações e infraestrutura são extremamente vulneráveis aos efeitos nocivos das catástrofes como aumento do nível do mar, enchentes, ondas de calor, entre outras. Por outro lado, eles também possuem uma rede apropriada para agir rapidamente devido às estruturas governamentais. Por esses motivos, várias cidades foram pioneiras em abordagens extraordinárias para a redução de GEE e resiliência climática.

Como prefeito de Nova York e presidente do C40 (Climate Leadership Group), Michael R. Bloomberg afirma no relatório do CDP: “Não há solução única para enfrentar a mudança climática global. No entanto, os melhores dados científicos nos dizem que já passou o tempo de enfrentar esse desafio, e que as cidades devem liderar o caminho”.


 MEIOS DE TRANSPORTES

Os meios de transporte são responsáveis pelo deslocamento de pessoas, animais, matérias-primas e mercadorias, sendo de fundamental importância para a infraestrutura e a economia de um determinado local.

Existem quatro modalidades de transporte
terrestre, aquaviário, aéreo e dutoviário.
 
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Transportes terrestres
O transporte terrestre é realizado em ônibus, carros, motocicletas e caminhões que se deslocam em ruas, estradas e rodovias. Outro tipo de transporte terrestre é o ferroviário, realizado em trens que se movimentam sobre trilhos.
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Transporte aquaviário
O transporte aquaviário é caracterizado pelo deslocamento em lagos, rios,mares e oceanos. As pessoas e/ou mercadorias são transportadas em canoas, bancos, navios, etc. Essa é uma alternativa muito utilizada para o transporte de cargas entre países de diferentes continentes (transporte marítimo).
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Transporte aéreo
O transporte aéreo é considerado o meio de transporte mais rápido sofisticado do mundo. Ele é extremamente importante para quem deseja realizar viagens em curto tempo, pois o avião atinge velocidades elevadíssimas se comparado aos outros meios de transporte. Além dos aviões, o transporte aéreo também pode ser feito em helicópteros ou balões.
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Transporte dutoviário
A outra modalidade de transporte é o dutoviário, realizado em tubos ou dutos que transportam substâncias gasosas (gasodutos), líquidas (oleodutos) ou sólidas (minerodutos). 




POLUIÇÃO SONORA E VISUAL

Existe uma imensa diversidade de poluição (da atmosfera, da água e do solo) que se faz presente no campo e principalmente nas cidades. A poluição é resultado de um modelo de vida consumista, proveniente das atividades humanas.

Além dos tipos de poluições citadas, a poluição sonora e visual também contribui de forma negativa, produzindo sérios problemas nos grandes centros urbanos do país.

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A poluição sonora tem vários fatores desencadeantes que fazem parte dos fluxos urbanos, o barulho é emitido principalmente por veículos automotores (caminhão, ônibus, carros e motos), na construção civil na qual os trabalhadores produzem sons o tempo todo e por vendedores ambulantes.
 Esse conjunto de emissores de sons funcionando simultaneamente alcança elevados índices, apesar das pessoas não terem conhecimento e muitas vezes não perceberem, devido ao convívio diário com o barulho, esse pode causar problemas de saúde, como neurose e a perda gradativa da audição.
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A poluição visual não causa doenças, porém esteticamente é ruim para a cidade. A poluição visual é resultado essencialmente da imensa quantidade de anúncios publicitários que quase sempre são extravagantes.
Ocasionalmente, esses anúncios tendem a apresentar preconceito em relação às mulheres, os índios, os negros ou aqueles que apresentam orientações sexuais diferentes da heterossexual.

Além disso, as propagandas ostentam produtos inacessíveis à grande parte da população, tais como mansões e carros importados, iates, roupas de grife, restaurantes finos, além de produtos prejudiciais a saúde como cigarros, bebidas, inseticidas entre outro.





HIDROELETRICIDADE DO BRASIL

As matrizes renováveis de energia têm uma série de vantagens: a disponibilidade de recursos, a facilidade de aproveitamento e o fato de que continuam disponíveis na natureza com o passar do tempo. De todas as fontes deste tipo, a hidrelétrica representa uma parcela significativa da produção mundial, que representa cerca de 16% de toda a eletricidade gerada no planeta.

No Brasil, além de ser um fator histórico de desenvolvimento da economia, a energia hidrelétrica desempenha papel importante na integração e no desenvolvimento de regiões distantes dos grandes centros urbanos e industriais.
O potencial técnico de aproveitamento da energia hidráulica do Brasil está entre os cinco maiores do mundo; o País tem 12% da água doce superficial do planeta e condições adequadas para exploração. O potencial hidrelétrico é estimado em cerca de 260 GW, dos quais 40,5% estão localizados na Bacia Hidrográfica do Amazonas – para efeito de comparação, a Bacia do Paraná responde por 23%, a do Tocantins, por 10,6% e a do São Francisco, por 10%. Contudo, apenas 63% do potencial foi inventariado. A Região Norte, em especial, tem um grande potencial ainda por explorar.

Algumas das usinas em processo de licitação ou de obras na Amazônia vão participar da lista das dez maiores do Brasil: Belo Monte (que terá potência instalada de 11.233 megawatts), São Luiz do Tapajós (8.381 MW), Jirau (3.750 MW) e Santo Antônio (3.150MW). Entre as maiores em funcionamento estão Itaipu (14 mil MW, ou 16,4% da energia consumida em todo o Brasil), Tucuruí (8.730 MW), Ilha Solteira (3.444 MW), Xingu (3.162 MW) e Paulo Afonso IV (2.462 MW).

As novas usinas da região Norte apresentam um desafio logístico: a transmissão para os grandes centros, que ficam distantes milhares de quilômetros. Este problema vai ser solucionado pelo Sistema Integrado Nacional (SIN), uma rede composta por linhas de transmissão e usinas que operam de forma integrada e que abrange a maior parte do território do País.
Composto pelas empresas de exploração de energia das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região Norte, o SIN garante a exploração racional de 96,6% de toda a energia produzida no País. 




RECURSOS MINERAIS DO BRASIL

Programa Recursos Minerais do Brasil, chamado também de Programa Geologia do Brasil objetiva o levantamento de informações geológico-econômicas e metalogenéticas do território brasileiro para subsidiar as atividades de exploração mineral em todo o território nacional, provendo, ainda, estudos sobre a potencialidade de áreas cuja ambiência geológica apresenta-se favorável à presença de metais.
No ano de 2005, com continuidade no ano de 2006, foram priorizados, estudos que objetivam apoiar atividades de extração mineral de pequeno porte o aumento na oferta de minerais industriais e de insumos minerais para a agricultura e para a construção civil, e o desenvolvimento de estudos metalogenéticos. Desta forma, foram conduzidos projetos específicos agrupados em três subprogramas:
§  No âmbito do Subprograma Avaliação de Potencial Mineral de Pequenos Depósitos e Distritos Mineiros, foram realizados estudos de avaliação do potencial de pequenos depósitos e distritos mineiros, como apoio aos arranjos produtivos locais.
§  No âmbito do Subprograma Bens não Metálicos foram conduzidas pesquisas em áreas de ocorrência de rochas carbonárias potenciais para uso como fertilizantes e corretivos de solo in natura; de zeolitas para uso industrial e agrícola; de minerais para construção civil em regiões metropolitanas e de agregados marinhos.
§  No âmbito do Subprograma Estudos Metalogenéticos, foram conduzidas pesquisas em ambientes favoráveis à presença de metais básicos\ferrosos (CuZnPbCr) e nobres (Elementos do grupo do níquel).


USINA DE BELO MONTE

Usina Hidrelétrica de Belo Monte é uma central hidrelétrica que está sendo construída no Rio Xingu, no estado brasileiro do Pará, nas proximidades da cidade de Altamira.
Sua potência instalada será de 11.233 MW; mas, por operar com reservatório muito reduzido, deverá produzir efetivamente cerca de 4.500 MW (39,5 TWh por ano) em média ao longo do ano, o que representa aproximadamente 10% do consumo nacional (388 TWh em 2009). Em potência instalada, a usina de Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas da chinesa Três Gargantas (20.300 MW) e da brasileira e paraguaia Itaipu (14.000 MW); e será a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira.
O lago da usina terá uma área de 516 km²[ (1/10.000 da área da Amazônia Legal), ou seja 0,115 km² por MW efetivo. Seu custo está estimado em R$ 26 bilhões pela concessionária, ou seja R$ 4,3 milhões por MW efetivo. O leilão para construção e operação da usina foi realizado em abril de 2010 e vencido pelo Consórcio Norte Energia com lance de R$ 77,00 por MWh. O contrato de concessão foi assinado em 26 de agosto do mesmo ano e o de obras civis em 18 de fevereiro de 2011. A usina está prevista para entrar em funcionamento em 2015.
Desde seu início, o projeto de Belo Monte encontrou forte oposição de ambientalistas brasileiros e internacionais e de algumas comunidades indígenas locais. Essa pressão levou a sucessivas reduções do escopo do projeto, que originalmente previa outras barragens rio acima e uma área alagada total muito maior. Em 2008, o CNPE decidiu que Belo Monte será a única usina hidrelétrica do Rio Xingu.
MEU PONTO DE VISTA: No debate feito em sala, foram discutidos pontos positivos e negativos. Os pontos positivos ia mais para parte econômica, sem se importar muito com a parte do meio ambiente, e de todos os indivíduos que moram por ali. Mesmo sendo um trabalho bastante rentável, o processo seria de grande estrago ao meio ambiente e prejudicaria muitas famílias. Sem falar que há muitas outras formas de ter tal feito, sem ter tantas perdas.