terça-feira, 20 de novembro de 2012


HIDROELETRICIDADE DO BRASIL

As matrizes renováveis de energia têm uma série de vantagens: a disponibilidade de recursos, a facilidade de aproveitamento e o fato de que continuam disponíveis na natureza com o passar do tempo. De todas as fontes deste tipo, a hidrelétrica representa uma parcela significativa da produção mundial, que representa cerca de 16% de toda a eletricidade gerada no planeta.

No Brasil, além de ser um fator histórico de desenvolvimento da economia, a energia hidrelétrica desempenha papel importante na integração e no desenvolvimento de regiões distantes dos grandes centros urbanos e industriais.
O potencial técnico de aproveitamento da energia hidráulica do Brasil está entre os cinco maiores do mundo; o País tem 12% da água doce superficial do planeta e condições adequadas para exploração. O potencial hidrelétrico é estimado em cerca de 260 GW, dos quais 40,5% estão localizados na Bacia Hidrográfica do Amazonas – para efeito de comparação, a Bacia do Paraná responde por 23%, a do Tocantins, por 10,6% e a do São Francisco, por 10%. Contudo, apenas 63% do potencial foi inventariado. A Região Norte, em especial, tem um grande potencial ainda por explorar.

Algumas das usinas em processo de licitação ou de obras na Amazônia vão participar da lista das dez maiores do Brasil: Belo Monte (que terá potência instalada de 11.233 megawatts), São Luiz do Tapajós (8.381 MW), Jirau (3.750 MW) e Santo Antônio (3.150MW). Entre as maiores em funcionamento estão Itaipu (14 mil MW, ou 16,4% da energia consumida em todo o Brasil), Tucuruí (8.730 MW), Ilha Solteira (3.444 MW), Xingu (3.162 MW) e Paulo Afonso IV (2.462 MW).

As novas usinas da região Norte apresentam um desafio logístico: a transmissão para os grandes centros, que ficam distantes milhares de quilômetros. Este problema vai ser solucionado pelo Sistema Integrado Nacional (SIN), uma rede composta por linhas de transmissão e usinas que operam de forma integrada e que abrange a maior parte do território do País.
Composto pelas empresas de exploração de energia das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região Norte, o SIN garante a exploração racional de 96,6% de toda a energia produzida no País. 




RECURSOS MINERAIS DO BRASIL

Programa Recursos Minerais do Brasil, chamado também de Programa Geologia do Brasil objetiva o levantamento de informações geológico-econômicas e metalogenéticas do território brasileiro para subsidiar as atividades de exploração mineral em todo o território nacional, provendo, ainda, estudos sobre a potencialidade de áreas cuja ambiência geológica apresenta-se favorável à presença de metais.
No ano de 2005, com continuidade no ano de 2006, foram priorizados, estudos que objetivam apoiar atividades de extração mineral de pequeno porte o aumento na oferta de minerais industriais e de insumos minerais para a agricultura e para a construção civil, e o desenvolvimento de estudos metalogenéticos. Desta forma, foram conduzidos projetos específicos agrupados em três subprogramas:
§  No âmbito do Subprograma Avaliação de Potencial Mineral de Pequenos Depósitos e Distritos Mineiros, foram realizados estudos de avaliação do potencial de pequenos depósitos e distritos mineiros, como apoio aos arranjos produtivos locais.
§  No âmbito do Subprograma Bens não Metálicos foram conduzidas pesquisas em áreas de ocorrência de rochas carbonárias potenciais para uso como fertilizantes e corretivos de solo in natura; de zeolitas para uso industrial e agrícola; de minerais para construção civil em regiões metropolitanas e de agregados marinhos.
§  No âmbito do Subprograma Estudos Metalogenéticos, foram conduzidas pesquisas em ambientes favoráveis à presença de metais básicos\ferrosos (CuZnPbCr) e nobres (Elementos do grupo do níquel).


USINA DE BELO MONTE

Usina Hidrelétrica de Belo Monte é uma central hidrelétrica que está sendo construída no Rio Xingu, no estado brasileiro do Pará, nas proximidades da cidade de Altamira.
Sua potência instalada será de 11.233 MW; mas, por operar com reservatório muito reduzido, deverá produzir efetivamente cerca de 4.500 MW (39,5 TWh por ano) em média ao longo do ano, o que representa aproximadamente 10% do consumo nacional (388 TWh em 2009). Em potência instalada, a usina de Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas da chinesa Três Gargantas (20.300 MW) e da brasileira e paraguaia Itaipu (14.000 MW); e será a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira.
O lago da usina terá uma área de 516 km²[ (1/10.000 da área da Amazônia Legal), ou seja 0,115 km² por MW efetivo. Seu custo está estimado em R$ 26 bilhões pela concessionária, ou seja R$ 4,3 milhões por MW efetivo. O leilão para construção e operação da usina foi realizado em abril de 2010 e vencido pelo Consórcio Norte Energia com lance de R$ 77,00 por MWh. O contrato de concessão foi assinado em 26 de agosto do mesmo ano e o de obras civis em 18 de fevereiro de 2011. A usina está prevista para entrar em funcionamento em 2015.
Desde seu início, o projeto de Belo Monte encontrou forte oposição de ambientalistas brasileiros e internacionais e de algumas comunidades indígenas locais. Essa pressão levou a sucessivas reduções do escopo do projeto, que originalmente previa outras barragens rio acima e uma área alagada total muito maior. Em 2008, o CNPE decidiu que Belo Monte será a única usina hidrelétrica do Rio Xingu.
MEU PONTO DE VISTA: No debate feito em sala, foram discutidos pontos positivos e negativos. Os pontos positivos ia mais para parte econômica, sem se importar muito com a parte do meio ambiente, e de todos os indivíduos que moram por ali. Mesmo sendo um trabalho bastante rentável, o processo seria de grande estrago ao meio ambiente e prejudicaria muitas famílias. Sem falar que há muitas outras formas de ter tal feito, sem ter tantas perdas.

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