HIDROELETRICIDADE DO BRASIL
As matrizes
renováveis de energia têm uma série de vantagens: a disponibilidade de
recursos, a facilidade de aproveitamento e o fato de que continuam disponíveis
na natureza com o passar do
tempo. De todas as fontes deste tipo, a hidrelétrica representa uma parcela
significativa da produção mundial, que representa cerca de 16% de toda a
eletricidade gerada no planeta.
No Brasil, além de ser um fator histórico de
desenvolvimento da economia, a energia hidrelétrica desempenha papel importante
na integração e no desenvolvimento de regiões distantes dos grandes centros
urbanos e industriais.
O potencial técnico
de aproveitamento da energia hidráulica do Brasil está
entre os cinco maiores do mundo; o País tem 12% da água doce superficial do
planeta e condições adequadas para exploração. O potencial hidrelétrico é
estimado em cerca de 260 GW, dos quais 40,5% estão localizados na Bacia
Hidrográfica do Amazonas – para efeito de comparação,
a Bacia do Paraná responde por 23%, a do Tocantins, por 10,6% e a do São
Francisco, por 10%. Contudo, apenas 63% do potencial foi inventariado. A Região
Norte, em especial, tem um grande potencial ainda por explorar.
Algumas das usinas
em processo de licitação ou de obras na Amazônia vão participar da lista das
dez maiores do Brasil: Belo Monte
(que terá potência instalada de 11.233 megawatts), São Luiz do Tapajós (8.381
MW), Jirau (3.750 MW) e Santo Antônio (3.150MW). Entre as maiores em
funcionamento estão Itaipu (14 mil MW, ou 16,4% da energia consumida em todo
o Brasil), Tucuruí (8.730 MW),
Ilha Solteira (3.444 MW), Xingu (3.162 MW) e Paulo Afonso IV (2.462 MW).
As novas usinas da
região Norte apresentam um desafio logístico: a transmissão para os grandes
centros, que ficam distantes milhares de quilômetros. Este problema vai ser
solucionado pelo Sistema Integrado Nacional (SIN), uma rede composta por linhas de transmissão e
usinas que operam de forma integrada e que abrange a maior parte do território
do País.
Composto pelas empresas de exploração de
energia das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região
Norte, o SIN garante a exploração racional de 96,6% de toda a energia produzida
no País.
RECURSOS MINERAIS DO BRASIL
O Programa Recursos Minerais do
Brasil, chamado também de Programa Geologia do Brasil objetiva o
levantamento de informações geológico-econômicas e metalogenéticas do
território brasileiro para subsidiar as atividades
de exploração mineral em todo o território nacional, provendo, ainda, estudos
sobre a potencialidade de áreas cuja ambiência geológica apresenta-se favorável à
presença de metais.
No ano de 2005, com continuidade no ano
de 2006, foram priorizados, estudos que objetivam apoiar atividades de extração
mineral de pequeno porte o aumento na oferta
de minerais industriais e de insumos minerais para a agricultura e para a construção civil,
e o desenvolvimento de estudos metalogenéticos. Desta forma, foram conduzidos
projetos específicos agrupados em três subprogramas:
§ No âmbito do
Subprograma Avaliação de Potencial Mineral de Pequenos Depósitos e Distritos
Mineiros, foram realizados estudos de avaliação do potencial de pequenos
depósitos e distritos mineiros, como apoio aos arranjos produtivos locais.
§ No âmbito do
Subprograma Bens não Metálicos foram conduzidas pesquisas em áreas de
ocorrência de rochas carbonárias potenciais para uso como fertilizantes e
corretivos de solo in natura; de zeolitas para uso industrial e agrícola; de
minerais para construção civil em regiões
metropolitanas e de agregados marinhos.
§ No âmbito do
Subprograma Estudos Metalogenéticos, foram conduzidas pesquisas em ambientes
favoráveis à presença de metais básicos\ferrosos (Cu, Zn, Pb, Cr) e nobres (Elementos do grupo do níquel).
USINA DE BELO MONTE
A Usina Hidrelétrica de Belo
Monte é uma central hidrelétrica que
está sendo construída no Rio Xingu, no estado brasileiro do Pará, nas proximidades da cidade de Altamira.
Sua potência instalada será de 11.233 MW;
mas, por operar com reservatório muito reduzido, deverá produzir efetivamente
cerca de 4.500 MW (39,5 TWh por ano) em média ao longo do ano, o
que representa aproximadamente 10% do consumo nacional (388 TWh em 2009). Em
potência instalada, a usina de Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do
mundo, atrás apenas da chinesa Três Gargantas (20.300 MW) e da
brasileira e paraguaia Itaipu (14.000
MW); e será a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira.
O lago da usina terá uma área de 516 km²[ (1/10.000 da área da Amazônia Legal), ou seja 0,115 km² por MW
efetivo. Seu custo está estimado em R$ 26 bilhões pela concessionária, ou
seja R$ 4,3 milhões por MW efetivo. O leilão para construção e operação da
usina foi realizado em abril de 2010 e vencido pelo Consórcio Norte
Energia com lance de R$ 77,00 por MWh. O contrato de concessão
foi assinado em 26 de agosto do mesmo ano e o de obras civis em 18 de fevereiro
de 2011. A usina está prevista para entrar em funcionamento em 2015.
Desde seu início, o projeto de Belo
Monte encontrou forte oposição de ambientalistas brasileiros e internacionais e
de algumas comunidades indígenas locais. Essa
pressão levou a sucessivas reduções do escopo do projeto, que originalmente
previa outras barragens rio acima e uma área alagada total muito maior. Em
2008, o CNPE decidiu
que Belo Monte será a única usina hidrelétrica do Rio Xingu.
MEU PONTO
DE VISTA: No debate feito em sala, foram discutidos pontos positivos e
negativos. Os pontos positivos ia mais para parte econômica, sem se importar
muito com a parte do meio ambiente, e de todos os indivíduos que moram por ali.
Mesmo sendo um trabalho bastante rentável, o processo seria de grande estrago
ao meio ambiente e prejudicaria muitas famílias. Sem falar que há muitas outras
formas de ter tal feito, sem ter tantas perdas.
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